Em defesa das valências: uma réplica
O artigo é uma resposta sistemática e detalhadas às críticas que Luis Felipe Miguel fez em artigo recente à metodologia da análise de valência (MAV). Segundo o autor: (1) a MAV confunde emissor, receptor, pesquisador e objeto do discurso; (2) reduz drasticamente a complexidade do processo comunicativo; (3) reproduz o ideal normativo da imparcialidade jornalística; (4) está sujeita à excessiva subjetividade. Pretendo mostrar que esses argumentos arrolados por Miguel contra a MAV são, quando não equivocados, superficiais. Contra suas críticas argumento que: (1) estudos de valência focam somente o emissor, sem prejuízo para a análise; (2) reduzem complexidade como outras metodologias em ciências sociais; (3) não dependem do pressuposto da imparcialidade para serem feitos; (4) estão menos sujeitos às distorções subjetivas do que metodologias de estudo da mídia como análise de agendamento e de enquadramento, preconizadas por Miguel.
Leia o texto completo aqui