O sucesso eleitoral da Nova Direita no Brasil e a mudança do paradigma comunicativo da política
Aristóteles escreveu que a precisão do conhecimento que almejamos está limitada pela natureza do objeto que pretendemos conhecer. Nenhum ramo da atividade acadêmica sente mais na carne a propriedade dessa máxima do filósofo grego que as Ciências Sociais. Nosso objeto frequentemente se mostra fugido, escorregadio e, quando tratamos de lidar com siginificados, polissêmico. A constatação de que o fenômenos sociais são de difícil apreensão, contudo, não deveria nos afastar da árdua tarefa de tentar conhecê-los da maneira como eles se dão, ou seja, como eles acontecem. Não estamos defendendo aqui qualquer objetivismo ingênuo, que assume haver somente uma maneira de conhecer a verdade das coisas, mas sim o esforço de captar a coisa como um fenômeno (do grego phaino, mostra), aquilo que vem à luz, que aparece.
Compilação das discussões feitas nos eventos do Ciclo de Debates com o mesmo nome, que ocorreu durante os anos de 2017 e 2018. O projeto foi fruto da parceria entre BDMG Cultural, Projeto República (UFMG) e Projeto Democracia Participativa (UFMG)
Capítulo do livro: “Pensando a Democracia, a República e o estado de Direito no Brasil” organizado por Leonardo Avritzer, Heloisa Murgel Starling, Pauliana Braga e Priscila Zanandsrez. Leia o texto completo aqui.